"Não é possível ter uma recuperação económica assente perpetuamente num desequilíbrio externo alimentado pelo défice orçamental. E economias pequenas e abertas não sustêm o crescimento da despesa interna se não forem estruturalmente sólidas. Parece técnico mas é bastante simples. Krugman explicaria em duas penadas. Ponham lá os economistas com chapéu de burro no canto da sala, encerrem-nos nas masmorras ao pé dos políticos, façam-lhes maldades e vinganças - mas obriguem-nos a estudar a História!"
(http://m.jornaldenegocios.pt/opn.aspx?ID=540947)
"Os economistas tendem a considerar que existem tendências de evolução de determinados fenómenos ao longo dos tempos (como, por exemplo, a tendência para o aumento da produção ou da população). À História e aos historiadores económicos cumpre fundamentalmente um papel acessório à abordagem nomotética e à formalização matemática: cabe-lhes identificar regularidades no comportamento das variáveis económicas no tempo, as quais correspondem àquelas tendências seculares; depois de identificadas, tais regularidades são reduzidas a parâmetros que pretendem representar toda a evolução histórica relevante (onde as supostas ‘irregularidades’ não têm lugar)."
(http://iscte.pt/~rpme/RPM_1998_Vertice.pdf)